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Título: Sedentarismo como preditor de óbito precoce no diagnóstico de idosos com câncer: coorte prospectiva
Título(s) alternativo(s): Sedentary lifestyle as a predictor of early death in the elderly with cancer: prospective cohort
Autor(es): RAYOL, Rafael Magalhães Melo da Costa
BATTISTELLA FILHO, Mario Salibe
SANTOS, Luiz Filipe Brasileiro Miranda dos
MELLO, Maria Júlia Gonçalves de
SILVA JÚNIOR, José Roberto da
SILVA, Fernanda Rafaella de Melo
LIMA, Jurema Telles de Oliveira
Palavras-chave: Comportamento sedentário
Idoso,
Câncer
Mortalidade
Sobrevida
Data do documento: 2023
Resumo: RESUMO Objetivos: Avaliar o sedentarismo como preditor de óbito precoce em idosos oncológicos. Método: Coorte prospectiva envolvendo idosos (60+) com câncer, acompanhados em hospital público de Pernambuco, de janeiro de 2015 a dezembro de 2021. Foram consideradas variáveis sociodemográficas, clínicas e de estilo de vida. O nível de atividade física foi avaliado antes do tratamento oncológico pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versão curta, com classificação em não sedentários (insuficientemente ativo/ativo/muito ativo) e sedentários. O desfecho foi o óbito ocorrido em até 180 dias. Realizadas curvas de sobrevida pelo Kaplan-Meier e análise multivariada de Cox. Resultados: Foram incluídos 2692 pacientes, a maioria eram homens, com renda familiar menor que 01 salário-mínimo em quase 30%. A presença de duas ou mais comorbidades foi observada em 70,1% dos pacientes. Principais sítios primários foram próstata (30,8%), mama (17%) e sistema digestivo (25,8%), sistema ginecológico (10,6%), pulmão (5,9%) e a maioria (67,6%) não possuía doença metastática. Ocorreram 461 óbitos (25,7% sedentários e 9,7 % não sedentários). O sedentarismo foi fator de risco independente para óbito precoce (HR=1,28 IC 95%=1,07-1,64 p< 0,036), controlado pela topografia do tumor e presença ou não de metástase, pela presença de polifarmácia e escala de desempenho de Karnofsky, por hospitalização recente e pelo estado nutricional. Com 180 dias, a sobrevida entre os pacientes que apresentaram algum nível de atividade física foi maior (90% (0,88 – 0,92)), que entre os sedentários (74% (0,72 – 0,77)) (p <0,01). Conclusões: O sedentarismo analisado no momento do diagnóstico de câncer foi fator de risco independente para o óbito precoce em idosos oncológicos. Palavras-chave: comportamento sedentário, idoso, câncer, mortalidade, sobrevida.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/1611
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