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Título: Resistência aos inibidores de integrase no contexto do tratamento antirretroviral 4 em pacientes pediátricos na região Nordeste do Brasil
Autor(es): ALMEIDA, Yasmim Leandra Moura de
SILVA, Michelle Lima de Carvalho
SOUZA, Mikhael Morais de
SETTE, Paloma Gomes Tavares
LIMA, Mayra Moura
LIMA, Kledoaldo
MELO, Heloísa Ramos Lacerda de
LEAL, Élcio
LUZ, Aldicléya Lima
Palavras-chave: HIV-1
Integrase
Inibidores da integrase
Agentes anti-retrovirais
Mutações genéticas
Data do documento: 2024
Resumo: RESUMO Apesar dos avanços significativos no tratamento da infecção por HIV-1, a resistência aos antirretrovirais (ARVs) decorrente de mutações no RNA viral permanece um desafio premente. Diversos estudos têm explorado essas mutações e sua correlação com falhas virológicas, destacando os inibidores de integrase (INIs) como uma classe de ARVs com alta eficácia e uma baixa incidência de interações medicamentosas. Desde 2017, o Brasil incorporou os INIs como terapia de primeira linha, embora a resistência a esses medicamentos tenha sido observada em até 36,4% dos pacientes, incluindo aqueles que nunca haviam sido tratados. Embora esses dados sejam preocupantes, a pesquisa sobre resistência aos INIs em crianças ainda é escassa. Este estudo visa investigar o perfil de mutações associado à resistência aos INIs em crianças infectadas verticalmente nos estados do Maranhão e Pernambuco. Foi conduzida uma análise retrospectiva em pacientes pediátricos com HIV sob tratamento, monitorados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) entre janeiro e junho de 2024. Os dados foram coletados a partir de prontuários médicos por meio de um questionário sobre variáveis sociodemográficas, laboratoriais e clínicas, e analisados pelo software Stata 13.0®. Foram avaliados 31 pacientes pediátricos, com idade mediana de 12 anos, sendo 18 (58%) do sexo masculino. A contagem mediana de células T CD4+ foi de 975 células/mm³, e a carga viral mediana, de 19.235 cópias/mL. A análise genotípica revelou mutações de resistência em 20 pacientes (64,5%), sendo as mais comuns G140S, Q148H, N155H e Y143R. Em relação à resistência aos INIs, 6 (19,4%) pacientes apresentaram resistência intermediária ao Bictegravir (BIC) e 5 (16,1%) apresentaram resistência completa ao Dolutegravir (DTG). O Raltegravir (RAL) apresentou a maior taxa de resistência, com 22 pacientes (70,9%) resistentes. O subtipo B foi o mais prevalente (71%). Este estudo destaca a necessidade de monitoramento genotípico contínuo em pacientes pediátricos, para melhorar os desfechos clínicos e auxiliar na tomada de decisões terapêuticas eficazes.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/1856
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